Absorção

Um estudo da população da Europa e América do Norte estimou que a maior parte da exposição crónica a PFOA resulta da ingestão de alimentos contaminados, incluindo água potável. Foram encontradas associações entre os níveis ambientais e as concentrações de perfluoroalquilos no soro; após as exposições à água serem eliminadas ou reduzidas, houve redução dos níveis séricos de PFOA. Em humanos, foi observada uma rápida absorção e as concentrações plasmáticas máximas foram observadas após 1,5 horas. Após exposição continuada, os níveis plasmáticos aumentaram, indicando absorção e acumulação contínuas com a exposição repetida. [2] Em animais, a estimativa de absorção de perfluoroalquilos administrados por via oral é superior a 95%. [1] Em roedores, as concentrações de PFOA no fígado foram superiores às do soro sanguíneo, e estas, por sua vez, foram superiores às concentrações observadas no rim. [2]