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Embora amplamente estudados, os mecanismos moleculares de toxicidade induzida por PFOA ainda são muito incertos. Segundo os dados mais recentes, o ácido perfluorooctanóico (PFOA), assim como todos os perfluoroalquilos, produz uma série de efeitos adversos por ativação do PPARα ou Peroxisome proliferator-activated receptor alpha, um recetor nuclear que medeia várias respostas biológicas, como a cetogénese. No entanto, alguns efeitos adversos do PFOA também podem ocorrer por mecanismos independentes deste recetor [1,2].

MECANISMOS CELULARES DE TOXICIDADE

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Estes mecanismos de toxicidade verificam-se em vários orgãos e a vários níveis, nomeadamente a nível hepático, reprodutivo, imune, cerebral e endócrino, estando também associados ao aparecimento de cancro:

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A toxicidade induzida por PFOA pode ser proveniente de várias vias de sinalização, tendo por base evidências in vivo e in vitro.

Acredita-se que a ativação da via de sinalização do PPARα causa um baixo risco na saúde humana, portanto, no futuro, deve-se minimizar o papel do PPARα.

Na verdade, a via de sinalização mitocondrial deve receber mais atenção, pois é mais intimamente relacionada com a nossa saúde [1,2].

AINDA HÁ MUITO POR DESCOBRIR...

Referências Bibliográficas

[1] 2018. Toxicological Profile for Perfluoroalkyls. 3rd ed. [ebook] ATSDR: Agency for Toxic Substances and Disease Registry. Available at <https://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp200.pdf> [Accessed 3 March 2021].

[2] Li, K., Gao, P., Xiang, P., Zhang, X., Cui, X. and Ma, L., 2017. Molecular mechanisms of PFOA-induced toxicity in animals and humans: Implications for health risks. Environment International, 99, pp.43-54.

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