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São encontrados vestígios de flúor orgânico no soro humano.

O impacto do PFOA em enzimas de diferentes órgãos recebeu muita atenção. A toxicidade hepática foi o foco principal dos estudos realizados nesta altura. Além disso, fizeram-se estudos extensivos sobre os PPARs e as suas funções, como a proliferação de peroxissomas, β-oxidação de peroxissomas e ativação da Citocromo P450.

A DuPont deixa de usar o PFOA no fabrico de utensílios de cozinha da marca Teflon, substituindo-o por um auxiliar de processamento que consiste no sal de amónio de 2,3,3,3-tetrafluoro-2-(heptafluoropropoxi)-propanoato, também conhecido como GenX.

Foram criadas medidas para reduzir a emissão e níveis de produção de PFOA nas instalações industriais. Começa-se a procurar novas substâncias para substituir o uso de perfluoroalquilos no fabrico de espumas de combate, materiais de embalagem de alimentos, entre outros.

A Comissão Europeia estabelece valores mais apertados no que diz respeito à presença de PFOA em substâncias, compostos ou artigos.

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A empresa americana DuPont introduz o Teflon no mercado, nome comercial de um polímero que é usado para fazer revestimentos antiaderentes em frigideiras, de modo a evitar que a comida fique agarrada. A marca acaba por ser aprovada pela FDA.

A empresa 3M começa a vender um protetor de tecidos contendo PFOA sob o nome de Scotchguard, reportando que, por essa razão, se encontraram níveis de PFOA no sangue dos seus trabalhadores.

A Autoridade de Proteção Ambiental (EPA) cria uma regra de uso significativo - SNUR - que exige que os fabricantes notifiquem a EPA antes do início do fabrico ou importação dos perfluoroalquilos, de modo a permitir um período de avaliação. A empresa 3M deixa de vender a marca Scotchguard, mas DuPont continua com a marca Teflon no mercado, mesmo quando são encontrados níveis de PFOA no leite materno e sangue do cordão umbilical de recém-nascidos.

A EFSA recomenda o valor de 1,5 µg/kg de peso corporal para uma ingestão diária tolerável de PFOA na água destinada ao consumo humano.

Os Estados Unidos e a maioria dos países industrializados pararam de produzir PFOA, mas atualmente a China ainda continua a produzir e a usar o PFOA de uma forma exacerbante. Apesar de já não ser produzido ou importado para os Estados Unidos, podem existir alguns produtos importados que contêm vestígios desta substância.

Referências Bibliográficas

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[2] Li, K., Gao, P., Xiang, P., Zhang, X., Cui, X. and Ma, L., 2017. Molecular mechanisms of PFOA-induced toxicity in animals and humans: Implications for health risks. Environment International, 99, pp.43-54.

[3] Richter, L., Cordner, A. and Brown, P., 2018. Non-stick science: Sixty years of research and (in)action on fluorinated compounds. Social Studies of Science, [online] 48(5), pp.691-714. Available at: <https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0306312718799960> [Accessed 21 March 2021].

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