Carcinogenicidade
O PFOA normalmente não provoca cancro hepático através da ativação do recetor PPARα. Desta forma, pensa-se que a indução deste tipo de cancro em humanos é exercida por outros mecanismos [1,2].
Estudos in vivo demonstraram que o PFOA aumenta a hepatocarcinogenicidade, através de um mecanismo que provavelmente envolve interações com recetores de estrogênio hepático [1,2].
Os tumores das células de Leydig podem ser induzidos pelo PFOA através da inibição da biossíntese de testosterona, que leva ao aumento da produção da hormona libertadora de gonadotrofinas (GnRH) e da hormona luteinizante (LH), o que, por sua vez, promove a proliferação das células de Leydig [1,3].
Created with BioRender.com
Referências Bibliográficas
[1] 2018. Toxicological Profile for Perfluoroalkyls. 3rd ed. [ebook] ATSDR: Agency for Toxic Substances and Disease Registry. Available at <https://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp200.pdf> [Accessed 3 March 2021].
[2] Benninghoff, A., Orner, G., Buchner, C., Hendricks, J., Duffy, A. and Williams, D., 2011. Promotion of Hepatocarcinogenesis by Perfluoroalkyl Acids in Rainbow Trout. Toxicological Sciences, 125(1), pp.69-78.
[3]Lu, H., Zhang, H., Gao, J., Li, Z., Bao, S., Chen, X., Wang, Y., Ge, R. and Ye, L., 2019. Effects of perfluorooctanoic acid on stem Leydig cell functions in the rat. Environmental Pollution, 250, pp.206-215.